"Você surgiu como suave melodia trazida ela brisa, dilatou-se no silêncio da minha alma e fez-se moldura em meu viver. Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos. Sem olhar, você me percebe; sem falar, você me diz; sem me tocar, você me abraça...
(...)
Quando me perco em labirintos escuros, você me mostra o caminho de volta. Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços encontro alento. Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro...
(...)
Quando as maré dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto. Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranquilidade. Sua companhia é doce melodia, é convite a viver...
(...)
e tudo isso é amor...
(...)
...enfim, o amor é esse sentimento que brota todos os dias, como a flor que explode de um botão, ao mais sutil beijo do Sol...
[mais um trecho aqui escrito que não posso reproduzir, infelizmente.]
~ Somos dois inteiro que se completam ~
- 12/06/2014
- A. C. C.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Impossível!
Impossível! -
O Yin e o Yang nasceram de uma vertente na qual se equilibram. E o que seria o equilíbrio? Ou pior: como se equilibrar?
O bem chega e muito fácil, até é tão ridículo de fácil.
O bem chega do inesperado, assim como você chegou pra mim no oitavo mês, não me pareceu tão normal. Nunca foi. Esperava bem menos do que sempre nos foi dito (e até pelo que fora esperado.)
Surpreendemos-nos tão fácil e rapidamente. Enfim. Ósculo nosso dos prazeres internos [que nós exteriorizávamos] que eram indescritíveis.
Passamos bem. Por muito e por um bom tempo. Querido e amado tempo. Quem somos nós? Poderíamos ser em qualquer momento, o bem e o mal, e, porque não, o certo e o errado?
Não queria ouvir o errado enquanto você estava errada, nem você o certo quando eu estava certo. Recíproca? Poxa, baita crível recíproca.
Por que o certo era eu quando eu estava sendo errado enquanto você certa estava? Ainda mais quando, sem saber, éramos ensinados [e por você!]!! E quando diabos você estava errada quando, ao nos ensinar, era somente você que nos guiava?
Perguntas bestas de primeiro momento, porém, reflexivas foram estas quando vemos que não podíamos considerar um ao outro mais justo ao lado de um ou de outro.
Jeito meigo e suave ao seu ser sempre me foi terrível por nunca ter-me percebido o quão sensível estaríamos se, por fim, findássemos. E quando findamos quem somos nós mesmos para nos julgar?
O quê? Como assim?
Sim! É o que sempre disse você aos prantos pra mim chegava com uma dureza em seu âmago. Fôlego me tirava por não poder responder em tal época.
Diria agora mil maravilhas. E mais mil se quisesse. E mais mil se mesmo assim não quisesse.
Não te vejo somente como as flores ao jardim falecido, nem somente como raios em água aos banhistas.
Como queremos [e queríamos], a boniteza não se espalha nem se espanta com um simples pequeno fim.
Confesso. A dor é igual.
O amor, às vezes maior [e bem menor].
Se estivermos lá no topo da goiabeira e comemos manga no lugar das melancias, não foi por um acaso. Colhemos o fruto que plantamos. E colhemos tomate.
Lembra ainda do equilíbrio?
Se ainda te lembras, tudo nos faz sentido. Ainda.
Sei que sofrer sempre foi uma opção e por duas vezes que te fiz sofrer, pago em quíntuplo [e às vistas de outrem(s)].
Nunca foi por mal, por mais que não me adiante explicar.
Porém, entender, nunca foi um acaso do nosso caso à parte.
A balança sempre pendeu para um lado, bom ou ruim.
Por mais que ruins estamos na tormenta eterna, o fim sempre chega apontando para uma direção – igual uma roleta atirando freneticamente de uma semiautomática.
Mas nós somos fortes e nos conhecemos. Sabemos que o nosso bem e o mal estão intrínsecos a nós mesmo. Clichê, não?
Mas sabemos que o nosso equilíbrio não passa de um cafuné ou de um abraço apertado. Como a gente queria um ser de nós ao nosso lado, não?
Desculpe-me pelos pesos a mais na balança do mal ou pelos excessos do bem.
Mas se meu bem é ser pra sempre você o mal que eu nós fazemos em conjunto, só tenho pouco a lhe dizer: muito obrigado.
Giba 01/02/2015
O Yin e o Yang nasceram de uma vertente na qual se equilibram. E o que seria o equilíbrio? Ou pior: como se equilibrar?
O bem chega e muito fácil, até é tão ridículo de fácil.
O bem chega do inesperado, assim como você chegou pra mim no oitavo mês, não me pareceu tão normal. Nunca foi. Esperava bem menos do que sempre nos foi dito (e até pelo que fora esperado.)
Surpreendemos-nos tão fácil e rapidamente. Enfim. Ósculo nosso dos prazeres internos [que nós exteriorizávamos] que eram indescritíveis.
Passamos bem. Por muito e por um bom tempo. Querido e amado tempo. Quem somos nós? Poderíamos ser em qualquer momento, o bem e o mal, e, porque não, o certo e o errado?
Não queria ouvir o errado enquanto você estava errada, nem você o certo quando eu estava certo. Recíproca? Poxa, baita crível recíproca.
Por que o certo era eu quando eu estava sendo errado enquanto você certa estava? Ainda mais quando, sem saber, éramos ensinados [e por você!]!! E quando diabos você estava errada quando, ao nos ensinar, era somente você que nos guiava?
Perguntas bestas de primeiro momento, porém, reflexivas foram estas quando vemos que não podíamos considerar um ao outro mais justo ao lado de um ou de outro.
Jeito meigo e suave ao seu ser sempre me foi terrível por nunca ter-me percebido o quão sensível estaríamos se, por fim, findássemos. E quando findamos quem somos nós mesmos para nos julgar?
O quê? Como assim?
Sim! É o que sempre disse você aos prantos pra mim chegava com uma dureza em seu âmago. Fôlego me tirava por não poder responder em tal época.
Diria agora mil maravilhas. E mais mil se quisesse. E mais mil se mesmo assim não quisesse.
Não te vejo somente como as flores ao jardim falecido, nem somente como raios em água aos banhistas.
Como queremos [e queríamos], a boniteza não se espalha nem se espanta com um simples pequeno fim.
Confesso. A dor é igual.
O amor, às vezes maior [e bem menor].
Se estivermos lá no topo da goiabeira e comemos manga no lugar das melancias, não foi por um acaso. Colhemos o fruto que plantamos. E colhemos tomate.
Lembra ainda do equilíbrio?
Se ainda te lembras, tudo nos faz sentido. Ainda.
Sei que sofrer sempre foi uma opção e por duas vezes que te fiz sofrer, pago em quíntuplo [e às vistas de outrem(s)].
Nunca foi por mal, por mais que não me adiante explicar.
Porém, entender, nunca foi um acaso do nosso caso à parte.
A balança sempre pendeu para um lado, bom ou ruim.
Por mais que ruins estamos na tormenta eterna, o fim sempre chega apontando para uma direção – igual uma roleta atirando freneticamente de uma semiautomática.
Mas nós somos fortes e nos conhecemos. Sabemos que o nosso bem e o mal estão intrínsecos a nós mesmo. Clichê, não?
Mas sabemos que o nosso equilíbrio não passa de um cafuné ou de um abraço apertado. Como a gente queria um ser de nós ao nosso lado, não?
Desculpe-me pelos pesos a mais na balança do mal ou pelos excessos do bem.
Mas se meu bem é ser pra sempre você o mal que eu nós fazemos em conjunto, só tenho pouco a lhe dizer: muito obrigado.
Giba 01/02/2015
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Ah, os atuais..
No momento, mais que isso me aparece em minha vida ♥
dos namorados, dá-me uma comparação exata e
poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode
imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles
foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá
idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e
enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira
da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às
outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados
pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas
vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e
tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu
terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas
pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das
felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do
céu conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os
seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão gozado
no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno.
Este outro suplício escapou ao divino Dane; mas eu não estou aqui para
emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado,
agarrei-me definitivamente aos cabelos de Capitou, mas então com as
mãos, e disse-lhe,—para dizer alguma cousa,—que era capaz de os pentear,
se quisesse.”
domingo, 7 de julho de 2013
Quem?
"Eu meu começa quando que para você que a minha com eles todos somente eu nessa porra pode ter no seu apenas é tão a ver com não ser, mas ao ser se ao encontrar para se descobrir que um apenas que todo o seu presente meu para eles pode fazer, mas que tudo pode, mas em que posso encontrar ao obter."
domingo, 23 de junho de 2013
Quem? Nós?
Achei bonito isso. Ainda mais porque está diretamente relacionado com o meu namoro de agora
"Relacionamento não é só prazer. Não é só festa, viagem, risada, diversão, brinde, sexo, beijo, cumplicidade. Relacionamento tem fase chata, de vez em quando tem briga, discussão, chatices, rotina, implicâncias, ciúme, bate boca. A gente tem que lidar, conviver e amar uma pessoa que veio de outra família, outro mundo, tem outra criação, outros costumes, outros pensamentos, outro jeito de viver. Você tem que aceitar aquela pessoa como ela é, e isso dá muito trabalho. O amor é lindo sim, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros. É querer estar com a pessoa, independente de qualquer coisa ou situação. Pelo simples fato de estar junto."
[Martha Medeiros]
"Relacionamento não é só prazer. Não é só festa, viagem, risada, diversão, brinde, sexo, beijo, cumplicidade. Relacionamento tem fase chata, de vez em quando tem briga, discussão, chatices, rotina, implicâncias, ciúme, bate boca. A gente tem que lidar, conviver e amar uma pessoa que veio de outra família, outro mundo, tem outra criação, outros costumes, outros pensamentos, outro jeito de viver. Você tem que aceitar aquela pessoa como ela é, e isso dá muito trabalho. O amor é lindo sim, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros. É querer estar com a pessoa, independente de qualquer coisa ou situação. Pelo simples fato de estar junto."
[Martha Medeiros]
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Velho-novo tempo.
Não poderia dizer que sentimentos aparecem apenas para significar o
"momento" ou a situação que engloba um único - determinado e
exclusivo - ser.
Recordo-me ao passado: inocente adolescência de amores bobos, meninos de um lado e meninas de outros. Ah quantas lembranças.
Quando criança sabia eu identificar esse tal do "amor"? Creio até que sim.
Porém, quase 18 anos após breve início do tal amor, sinto-me completo.
Toda a magia e a fantasia de estar unida a outra alma, não apenas materialmente falando (esse detalhe é importante, pois ressalto: estamos conectados dentro deste plano não-terrano) está cada vez mais explícita ao meu ideário.
Breve o começo que, pós-partida, houve uma pequena saudade. Cedo? Talvez. Eterno? Sim.
Posso não ser o melhor dos humanos, mas estúpida é minha forma diante da tua. Estupefato, até. Pois, em qual plano sentira eu tanto amor por outro ser que, além de me alienar do mundo quando me acompanha me fascina de beleza aos olhos meus pela sua imagem?
Agradeço.
Agradeço a esta retomada da minha bio, com direito a percepção do mundo que habito graças à simplicidade da relação entre dois seres que meu eu lírico distingue como a “unicidade do ser”. Não dedico este escrito apenas aos momentos do nosso “ser-único”, mas sim àqueles momentos em que podemos contar um com o outro, e saltamos do carinho e da paixão ao ombro amigo.
Grato fica meu ser.
Obrigado por estar comigo. Por me completar.
Recordo-me ao passado: inocente adolescência de amores bobos, meninos de um lado e meninas de outros. Ah quantas lembranças.
Quando criança sabia eu identificar esse tal do "amor"? Creio até que sim.
Porém, quase 18 anos após breve início do tal amor, sinto-me completo.
Toda a magia e a fantasia de estar unida a outra alma, não apenas materialmente falando (esse detalhe é importante, pois ressalto: estamos conectados dentro deste plano não-terrano) está cada vez mais explícita ao meu ideário.
Breve o começo que, pós-partida, houve uma pequena saudade. Cedo? Talvez. Eterno? Sim.
Posso não ser o melhor dos humanos, mas estúpida é minha forma diante da tua. Estupefato, até. Pois, em qual plano sentira eu tanto amor por outro ser que, além de me alienar do mundo quando me acompanha me fascina de beleza aos olhos meus pela sua imagem?
Agradeço.
Agradeço a esta retomada da minha bio, com direito a percepção do mundo que habito graças à simplicidade da relação entre dois seres que meu eu lírico distingue como a “unicidade do ser”. Não dedico este escrito apenas aos momentos do nosso “ser-único”, mas sim àqueles momentos em que podemos contar um com o outro, e saltamos do carinho e da paixão ao ombro amigo.
Grato fica meu ser.
Obrigado por estar comigo. Por me completar.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
10 coisas..
1 - Odeio quando me ignora;
2 - Odeio quando me corta quando estou falando algo que acho legal;
3 - Odeio quando não me deixa pegar na sua mão;
4 - Odeio quando não me deixa te beijar em público
5 - Odeio quando não percebe meus sinais de carinho;
6 - Odeio quando não consigo te abraçar direito
7 - Odeio o fato da gente não poder se falar, da hora do acordar até a hora do dormir;
8 - Odeio ter que admitir pra você que não consigo parar de pensar em você nesse seu/nosso "tempo"
9 - Odeio acordar e saber o quanto meu amor por você está lá em cima e não poder expressá-lo pra você
10 - Odeio quando me faz sentir que finjo que não gosto de você, enquanto que só quero você do meu lado, e que sou completamente apaixonado por você.
2 - Odeio quando me corta quando estou falando algo que acho legal;
3 - Odeio quando não me deixa pegar na sua mão;
4 - Odeio quando não me deixa te beijar em público
5 - Odeio quando não percebe meus sinais de carinho;
6 - Odeio quando não consigo te abraçar direito
7 - Odeio o fato da gente não poder se falar, da hora do acordar até a hora do dormir;
8 - Odeio ter que admitir pra você que não consigo parar de pensar em você nesse seu/nosso "tempo"
9 - Odeio acordar e saber o quanto meu amor por você está lá em cima e não poder expressá-lo pra você
10 - Odeio quando me faz sentir que finjo que não gosto de você, enquanto que só quero você do meu lado, e que sou completamente apaixonado por você.
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