quarta-feira, 15 de maio de 2013

Velho-novo tempo.

Não poderia dizer que sentimentos aparecem apenas para significar o "momento" ou a situação que engloba um único - determinado e exclusivo - ser.
Recordo-me ao passado: inocente adolescência de amores bobos, meninos de um lado e meninas de outros. Ah quantas lembranças.
Quando criança sabia eu identificar esse tal do "amor"? Creio até que sim.
Porém, quase 18 anos após breve início do tal amor, sinto-me completo.
Toda a magia e a fantasia de estar unida a outra alma, não apenas materialmente falando (esse detalhe é importante, pois ressalto: estamos conectados dentro deste plano não-terrano) está cada vez mais explícita ao meu ideário.
Breve o começo que, pós-partida, houve uma pequena saudade. Cedo? Talvez. Eterno? Sim.
Posso não ser o melhor dos humanos, mas estúpida é minha forma diante da tua. Estupefato, até. Pois, em qual plano sentira eu tanto amor por outro ser que, além de me alienar do mundo quando me acompanha me fascina de beleza aos olhos meus pela sua imagem?

Agradeço.

Agradeço a esta retomada da minha bio, com direito a percepção do mundo que habito graças à simplicidade da relação entre dois seres que meu eu lírico distingue como a “unicidade do ser”. Não dedico este escrito apenas aos momentos do nosso “ser-único”, mas sim àqueles momentos em que podemos contar um com o outro, e saltamos do carinho e da paixão ao ombro amigo.

Grato fica meu ser.
Obrigado por estar comigo. Por me completar.