Diga-me um bom cidadão da mocidade
Que os laços desta perdição não é crível
Apesar-me da morte ter-lhe ostentado uma sinceridade
Este amor és indivisível.
Sinto-me culpado no que me cerne
Por mais que todo o cheiro,
ou eu, todo sou verme,
no meigo deleite – azarado.
A morte nada mais é que viver
a sete palmos;
de nada temer
não sobra-me salmos.
“É tão bom morrer de amor
e continuar vivendo”, disse o poeta
Nasce uma flor,
e o tema é uma cançoneta.
Do pó para o pó.
Sabe que daí de cima
Você me vê só.
Tudo lhe intima.
Mas é na íntima dos vermes,
que sinto na minha leve derme,
esse poder da falência.
Dessa minha demência.
Do meu jeito em pensar em morrer,
em meu pobre tupi-guarini,
irei por alguém descer:
Que seja por ti.
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