domingo, 1 de fevereiro de 2015

Impossível!

Impossível! -
O Yin e o Yang nasceram de uma vertente na qual se equilibram. E o que seria o equilíbrio? Ou pior: como se equilibrar?
O bem chega e muito fácil, até é tão ridículo de fácil.
O bem chega do inesperado, assim como você chegou pra mim no oitavo mês, não me pareceu tão normal. Nunca foi. Esperava bem menos do que sempre nos foi dito (e até pelo que fora esperado.)
Surpreendemos-nos tão fácil e rapidamente. Enfim. Ósculo nosso dos prazeres internos [que nós exteriorizávamos] que eram indescritíveis.
Passamos bem. Por muito e por um bom tempo. Querido e amado tempo. Quem somos nós? Poderíamos ser em qualquer momento, o bem e o mal, e, porque não, o certo e o errado?
Não queria ouvir o errado enquanto você estava errada, nem você o certo quando eu estava certo. Recíproca? Poxa, baita crível recíproca.
Por que o certo era eu quando eu estava sendo errado enquanto você certa estava? Ainda mais quando, sem saber, éramos ensinados [e por você!]!! E quando diabos você estava errada quando, ao nos ensinar, era somente você que nos guiava?
Perguntas bestas de primeiro momento, porém, reflexivas foram estas quando vemos que não podíamos considerar um ao outro mais justo ao lado de um ou de outro.
Jeito meigo e suave ao seu ser sempre me foi terrível por nunca ter-me percebido o quão sensível estaríamos se, por fim, findássemos. E quando findamos quem somos nós mesmos para nos julgar?
O quê? Como assim?
Sim! É o que sempre disse você aos prantos pra mim chegava com uma dureza em seu âmago. Fôlego me tirava por não poder responder em tal época.
Diria agora mil maravilhas. E mais mil se quisesse. E mais mil se mesmo assim não quisesse.
Não te vejo somente como as flores ao jardim falecido, nem somente como raios em água aos banhistas.
Como queremos [e queríamos], a boniteza não se espalha nem se espanta com um simples pequeno fim.
Confesso. A dor é igual.
O amor, às vezes maior [e bem menor].
Se estivermos lá no topo da goiabeira e comemos manga no lugar das melancias, não foi por um acaso. Colhemos o fruto que plantamos. E colhemos tomate.
Lembra ainda do equilíbrio?
Se ainda te lembras, tudo nos faz sentido. Ainda.
Sei que sofrer sempre foi uma opção e por duas vezes que te fiz sofrer, pago em quíntuplo [e às vistas de outrem(s)].
Nunca foi por mal, por mais que não me adiante explicar.
Porém, entender, nunca foi um acaso do nosso caso à parte.
A balança sempre pendeu para um lado, bom ou ruim.
Por mais que ruins estamos na tormenta eterna, o fim sempre chega apontando para uma direção – igual uma roleta atirando freneticamente de uma semiautomática.
Mas nós somos fortes e nos conhecemos. Sabemos que o nosso bem e o mal estão intrínsecos a nós mesmo. Clichê, não?
Mas sabemos que o nosso equilíbrio não passa de um cafuné ou de um abraço apertado. Como a gente queria um ser de nós ao nosso lado, não?
Desculpe-me pelos pesos a mais na balança do mal ou pelos excessos do bem.
Mas se meu bem é ser pra sempre você o mal que eu nós fazemos em conjunto, só tenho pouco a lhe dizer: muito obrigado.

Giba 01/02/2015

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi perturbadinho!

Vê se não some!

beijos, continue se cuidando